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Professora e alunos da FDV têm artigos publicados na Revista do TRT

A professora da FDV, Jeane Martins, e as alunas Anna Clara Assunção Lopes, Luma Furtado Ribeiro Moulin, Ana Júlia Bof Braga e Yasmin Conti Lima, tiveram, recentemente, artigos publicados na Revista Eletrônica da Escola Judicial do TRT 17ª Região, na edição de novembro de 2022.

Professora Jeane e as alunas Anna Clara e Luma, são autoras do artigo com o título: O teletrabalho na sociedade do cansaço”, que foi desenvolvido sob a nova configuração das relações de trabalho, especialmente do teletrabalho. O texto aborda que, a partir disso, demonstrou-se que apesar das novas tecnologias atribuírem maior flexibilidade ao obreiro, geram prejuízos à sua vida privada, porquanto criam a falsa percepção de disponibilidade ao empregador, resultando na demanda e subordinação diuturna. Paralelamente a isso, o trabalhador contemporâneo, comprometido com sua empregabilidade, anseia pela produtividade, o que resulta na autodisciplina excessiva. Em vista disso, o direito à desconexão torna-se essencial na dinâmica da atual sociedade, contudo este ainda carece de uma previsão normativa específica, de modo que, a atuação do Poder Judiciário torna-se de extrema relevância para assegurar o referido direito aos trabalhadores.

Para ler na íntegra, basta acessar o link a seguir, https://www.trtes.jus.br/portais/escola-judicial/publicacoes/leitor/883321828?Formato=pdf

Já as alunas Ana Júlia e Yasmin são autoras do artigo com o título: “O sistema patriarcal na sociedade brasileira e seus reflexos nas relações de trabalho: vedações a discriminação da mulher”.

O artigo busca apresentar como a formação da sociedade brasileira na era colonial, baseada nos núcleos familiares rurais com estrutura dominante patriarcal, na qual o homem tornava-se senhor dos outros habitantes de sua propriedade, inclusive mulheres, repercute no âmbito de trabalho contemporâneo, interferindo na inserção da mulher nas relações laborais. Para que essa desigualdade seja amenizada, o Brasil adota certos instrumentos com o objetivo de atenuar práticas discriminatórias, com um forte movimento a partir da Constituição Federal de 1988, que determinou a igualdade material, gerando leis infraconstitucionais relevantes e, também, incluindo políticas públicas para promover a igualdade de gênero. Entretanto, por conta do sistema patriarcal enraizado na cultura brasileira, essas normas jurídicas e políticas públicas acabam não gerando efeitos na realidade.

Para acessar, basta acessar o link a seguir, https://www.trtes.jus.br/portais/escola-judicial/publicacoes/leitor/325066824?Formato=pdf

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