Recentemente, no último encontro do Grupo de Pesquisa sexta passada houve um evento muito bacana no meu grupo de pesquisa “Invisibilidade social e energias emancipatórias em Direitos Humanos”, os alunos receberam convidadas para um debate sobre invisibilidade do trabalho doméstico.
Sob a coordenação da professora Gilsilene Passon, líder do GP, estiveram presentes as convidadas Michele Santos da Cruz, que é doutora em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da USP; Rosilene de Santana Souza, que é Juíza de Direito no Acre; e Ivete Pereira de Souza, que é Presidente do Sindomésticas do Espírito Santo.
As três possuem histórias inspiradoras que fomentaram o debate e pesquisas sobre o tema. Michele é filha de empregada doméstica e primeira mulher da família a fazer faculdade e Doutorado. Já Rosilene saiu da Bahia para trabalhar como empregada doméstica no interior do Espírito Santo, fez seus estudos trabalhando nessa função e passou em primeiro lugar no concurso da Magistratura do Acre. Ivete foi doméstica por 50 anos e hoje é presidente do sindicato da categoria no ES.
O GP “Invisibilidade social e energias emancipatórias em Direitos Humanos” se dedica à investigação e pesquisa das mais diversas formas de negação de direitos e da potencialização das invisibilidades sociais, pensando na necessidade de fortalecimento do direito à diferença tanto do ponto de vista individual quanto coletivo.